O comércio eletrônico no Brasil fechou o ano de 2011, com faturamento de R$2,7 bilhões, com crescimento de 26% em relação ao ano anterior. Isto de acordo com dados da empresa de análises, o e-bit.
De acordo com o site, o número de consumidores que compram pela internet cresceu para 32 milhões. Em 2010 o número era de 23 milhões, afirma Chris Rother, diretora do e-bit. No primeiro semestre de 2011, com porcentagem de 61%, os 4 milhões de novos consumidores eram da classe C.
Este tipo de comércio foi destaque nos resultados do Produto Interno Bruto, o PIB brasileiro em 2011.
O setor cresceu cerca de 3,4% no ano passado. Levando em consideração as vendas de Natal, que deram um empurrãozinho, levando o PIB do setor a crescer 0,7% nos últimos três meses do ano.
E cada vez mais essas vendas saem da forma física e entram na web.
De acordo com e-bit, dois terços dos consumidores são da classe C, já possuem cartão de crédito e fazem compras parceladas em até 24 ou 36 vezes. Uma ótima e crescente fatia para ser explorada.
Mais de 86¨% dos brasileiros com mais de 15 anos, que estão online, através de um computador, em casa ou no trabalho, acessam sites de compras pela web, segundo a comScore, empresa que mede a audiência na internet. Isso é maior que Holanda, Itália, Espanha e Coreia do Sul, de acordo com Alex Banks, vice presidente para América Latina, da companhia. A média mundial para este setor é de 72%.
O crescimento para o Brasil é cerca de 2,5 vezes mais rápido do que outros endereços da web, em relação a acessos de sites de compras.
Um novo e remoto nicho de mercado para ser explorado, apesar que muitas pessoa ainda tenham medo de fazer transações financeiras na web, uma cultura que já está mudando, de acordo com esta matéria.
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