Ana Paula Minerato

          És como o vento, que arranha o coração.
          Sou assim, nuvem passageira, que com o vento se vai
          Meu corpo um delicioso devaneio, que se quebra quando cai
          Não adianta escrever meu nome, pois em pó vai se transformar.
          Sou assim, corro sempre contra o tempo.
          A lua cheia sempre me convida para o beijo teu.
          És a louca e insaciável paixão, que com o vento se vai.
          A lua é sempre nosso despertar, a beira do mar.
          Sou toda assim, Ana Paula Minerato.