Depois de ler tudo e inclusive as letrinhas miúdas do contrato, com minucioso cuidado, percebeu que os termos eram muito abusivos, então Agarkov, escaneou o documento, fez umas alterações por conta própria nas cláusulas do mesmo e enviou de volta para aprovação.
Entre as devidas mudanças, Agarkov incluiu termos nos quais a instituição financeira concordava em conceder crédito ilimitado e a não cobrar qualquer taxa ou juro. Além disso, o russo adicionou cláusulas de penalização, caso a companhia quebrasse o acordo, como a cobrança de 3 milhões de rubros, por volta de R$ 200 mil, caso os termos não fossem respeitados e de 6 milhões de rubros, o mesmo que R$ 400 mil, se o cartão fosse cancelado.
Consequentemente, após ter assinado o documento alterado e reenviado para a Tinkoff Credit Systems, a empresa aprovou o documento sem conferir o teor do mesmo e ninguém se deu por conta das alterações.
Argakov usou o cartão livremente por dois anos, até a Tinkoff entrar com um processo contra o russo, obviamente pela falta de pagamento e taxas, o tribunal já julgou o caso, dando ganho de causa para o russo.
No momento o tribunal determinou que Argakov pague apenas o saldo devedor do cartão.
E para piorar ainda mais a situação da instituição financeira, Argakov moveu uma ação para cobrar o montante de 30 milhões de rubros, cerca de R$ 2 milhões, referentes as penalizações impostas em contrato.
Já imaginaram se essa onda pega, gente seria genial, não acham. Fazer essas instituições financeiras pagarem realmente o que devem.
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