O registro de um momento íntimo, acabou virando caso de polícia em Goiânia. Imagens com conteúdo sexual, inicialmente compartilhadas via Whatsapp, de uma funcionária do Shopping Center Flamboyant, se espalharam rapidamente pela cidade e vem causando rebuliço nas ruas e redes sociais.
Ao todo, por enquanto são quatro vídeos, com duração de menos de 30 segundos, aparentemente gravados com um celular estão sendo reproduzidos. Nas imagens a jovem aparece fazendo sexo com um homem que não é identificado pelos registros.
A jovem, Francyelle dos Santos Pires, de 19 anos, suspeita que a divulgação do vídeo tenha sido feita pelo ex-namorado, que agora é ex-amante da moça, Sérgio Henrique de Almeida Alves, de 22 anos. Um pequeno esclarecimento para o leitor, Sérgio Henrique possui família, é casado com outra mulher e tem três filhos.
Francyelle registrou ocorrência e em depoimento esclareceu que era amante do rapaz, há quase três anos e que ambos tinham uma relação de confiança e cumplicidade. Mas por não estarem mais juntos, teria divulgado as imagens. Tendo afirmado também que estava ciente da gravação, mas não autorizou a divulgação das mesmas. A moça também informou que sabia que ele era casado.
A gravação íntima teria sido executada no último dia 2 de setembro, em um dos locais onde o casal costumava se encontrar. Sérgio registrou o momento em seu próprio celular, mas de acordo com o mesmo e sem uma real explicação, as imagens foram repassadas para outra pessoa.
A viralidade da divulgação das imagens, que mostram as intimidades sexuais entre o casal, explodiram, e os vídeos começaram a ser distribuídos através do Whatsapp.
Francyelle é mãe de uma criança de dois anos e devido a proporção do caso, várias pessoas cogitaram que tudo não passava de uma vingança da jovem em relação ao amante, que poderia ser o pai de usa própria filha.
Mas o mais interessante, é que após a veiculação na internet, o caso "Fran Santos" com ficou conhecido, tomou proporções internacionais, isso tudo por conta de um gesto feito pela moça, durante as gravações. O sinal passou a ser divulgado por diversas pessoas, que passaram a tirar fotos e postar nas redes fazendo "dedinho da Fran", como ficou conhecido.
O sinal já é bem conhecido, já que equivale ao sinal de Ok.
Esse caso ainda promete render bastante, devido a repercussão que está ocorrendo no Shopping Flamboyant, onde aumentou muito o fluxo de pessoas em frente a loja onde a moça trabalhava.
Mas pode até render lucros para a moça, entrevistas, venda de imagem ou até mesmo um editor da Sexy ou Playboy para entrar em contato e propor um ensaio. Sabemos que existe muitos desses casos por aí.
Uma página no Facebook foi criada, por amigas da suposta vítima, exclusivamente para defender a moça, e de lá para cá, todos ficam sabendo novidades do caso e se mantém informados.
O caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher (Deam) e que de acordo com o andamento das investigações ainda é cedo para afirmar que foi ele o responsável pela propagação das imagens.
Conforme explica a delegada, o caso de F.S.P. não se aplica à Lei 12.737/12, mais conhecida como "Lei Carolina Dieckann", já que o material que circula com a imagem da vítima não foi roubado. "Nesse caso, os vídeos eram do próprio suspeito", acrescenta. A polícia vai apurar se a intenção do suspeito era gerar toda essa repercussão, já que existe a possibilidade do mesmo ter enviado, via Whatsapp, a algum amigo que teria passado para os vídeos para a frente.
Nesse caso específico, o crime é caracterizado como difamação, previsto na Lei Maria da Penha, já que a vítima se dizia apaixonada pelo ex-companheiro.
A jovem, Francyelle, de acordo com a delegada, está abatida e depressiva. Depois que esse caso ganhou tamanha repercussão, ela, que trabalhava numa loja no Shopping Center Flamboyant, em Goiânia foi afastada do emprego.
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