segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Extinção de animais, sugere empobrecimento do solo da Amazônia

           
Fauna pré-histórica, Amazônia, pesquisa, estudo, ciência,

             Pesquisa realizada pela Universidade de Oxford, na Grã-Bretanha em parceria com a Universidade  Princeton, nos Estados Unidos, sugere que a extinção de grandes animais há cerca de 12 mil anos, principalmente herbívoros, tais como gliptodonte (parente dos tatus, que chegava a medir até três metros de comprimento) e a preguiça gigante, pode ter contribuído para o empobrecimento do solo, em vastas regiões da Amazônia, principalmente em relação ao fósforo.

            O estudo foi publicado neste domingo (11), no site da revista "Nature Geoscience", com enfase sobre a influência da extinção da megafauna na bioquímica do solo de florestas, cerrados e outras áreas que até agora tinham sido pouco representativas.

            A tese se refere a animais como o gliptodonte e a preguiça gigante, que faziam o transporte "lateral" de nutrientes. Fósforos e outros elementos eram espalhados através das vezes, de restos de alimentos e dos cadáveres destes seres., ressalta o estudo.

            Um modelo matemático elaborado pelos pesquisadores analisa o transporte lateral como método de difusão de substâncias.

            O efeito da extinção das espécies na Floresta Amazônica, principalmente na região leste, foi a redução lateral de fósforo em mais de 98%, estimam os pesquisadores. Casos semelhantes podem ter ocorrido também na Ásia, Europa e Austrália, mas com efeitos bem menores, indicam os pesquisadores.
             

Nenhum comentário:

Postar um comentário