domingo, 1 de dezembro de 2013

Identificado suspeito de agredir publicitária, no trânsito de São Paulo

           
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             A polícia identificou e localizou o suspeito de agressão contra a publicitária, Jéssica Otte, de 24 anos, durante uma discussão de trânsito, ocorrida sábado, 23, esquina da rua Groenlândia com a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, nos Jardins em São Paulo, segundo a Secretária de Segurança Pública de São Paulo.

             O homem que é dono de um posto de combustível no Morumbi, deverá prestar depoimento nos próximos dias. Sua identidade não foi divulgada e o nome do seu advogado não foi repassado pelos policiais que acompanham o caso.

             A publicitária vítima da agressão, apresentou representação formal contra o suspeito na segunda-feira, 25, e realizou exame no Instituto Médico Legal (IML), para comprovar as agressões, tornando possível instaurar o inquérito, por lesão corporal dolosa, injúria e dano.

             A publicitária foi agredida com socos e empurrões, por um homem e uma mulher, após uma discussão de trânsito. Jéssica afirma que o agressor "teve um acesso de raiva", porque, de acordo com ele, ela estaria andando muito devagar pela faixa da esquerda.

             A história contada por Jéssica, teve grande destaque no Facebook, a  postagem obteve mais de 16 mil compartilhamentos.

             De acordo com a jovem, ela seguia de carro com a companheira, Amanda Carbone, 28 anos, rumo ao shopping Ibirapuera, onde pretendiam fazer as compras de Natal para a família.

             No trajeto, Jéssica dirigia o carro, e logo que voltou a acelerar o veículo, após parar em um semáforo da Rua Groenlândia, começou a ser incomodada por um motorista, que vinha logo atrás e queria ultrapassar a jovem. Ela ocupava a faixa da esquerda, das três existentes na rua.

             Porém a publicitária afirma que estava com uma velocidade compatível com os limites da via, mas mesmo assim tentou deixar o homem, que conduzia uma Hilux, passar. No entanto, devido a visibilidade ruim, já que chovia muito no dia e a presença de outros carros na via, ela não conseguia mudar de faixa.

             Como conta a vítima, o motorista, irritado por não conseguir a ultrapassagem, começou a sinalizar com o farol alto. Assim que os carros pararam novamente, no semáforo da Rua Groenlândia e a Avenida Brigadeiro Luís Antônio, o homem colocou o para-choque da picape na traseira do carro de Jéssica e começou a buzinar, mesmo com o sinal ainda no vermelho.

             Jéssica conta que, ao som das muitas buzinadas, colocou o braço para fora e apontou para o semáforo vermelho. De acordo com ela, como quem dizia, "não tenho o que fazer". O motorista, então, teria perdido a cabeça, engatando a marche ré e depois acelerado, colidindo assim com a traseira do  Fiesta onde estavam ambas as mulheres. Ele teria feito isso, mais uma vez, segundo a publicitária.

             Após as batidas, Jéssica desceu do carro para tirar satisfações. Ela afirma que o homem começou então "a xingar tudo quanto era nome e fazer ironias, dizendo que eu estava de conversinha com minha esposa". Sem diálogo, ela começou a tirar fotos da colisão e também da placa da Hilux. Ao ver que a jovem fotografava o número de sua placa, o motorista desferiu-lhe um soco no rosto e empurrões. Para Jéssica, as agressões não tiveram motivos homofóbicos.

             Com as agressões a jovem se desequilibrou, mas não caiu ao chão. De acordo com Amanda, a companheira da vítima, após o soco, uma outra mulher, supostamente conhecida do motorista, veio correndo em direção da confusão. "Ela estacionou o carro em cima da calçada e veio em nossa direção. Achei que ela fosse acudir, mas na verdade também começou a agredir a minha esposa".

             Perplexa, Amanda pegou o celular e acionou a policia. de acordo com ela, assim que viram que estava ao telefone com a PM, ambos os agressores evadiram para seus respectivos veículos e fugiram.

             Jéssica sofreu ferimentos no rosto e no braço, indo direto do local para a delegacia, registrar o boletim de ocorrência.

             A vítima diz que, com a repercussão do caso, espera que o homem possa ser punido. A picape está registrada em nome de um posto de gasolina. "Eu quero que ele pague pelo que fez. Quero que pague por essa agressão gratuita. Estou alisando com o meu advogado os processos que vamos mover contra ele".

             O caso foi registrado no 15° Distrito Policial da cidade, no Itaim Bibi, como colisão entre automóveis e lesão corporal.  

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