sexta-feira, 25 de outubro de 2013

A Gradiente está de volta, a reconquista

       
Gradiente, tecnologia, Marcella Vizzi, mundo, empresa, recuperação extrajudicial, IGB, CBTD, IGB Eletrônica, HAG, fábrica,

         A Gradiente, que já foi a maior fabricante de eletroeletrônicos brasileira, entrou em uma grave crise financeira em 2007, chegando a paralisar duas fábricas e as vendas no mercado.  A empresa lançou um projeto de reestruturação e recuperação extrajudicial, que foi aprovado em 2010.

         A companhia, com nova denominação, agora IGB Eletrônica, anunciou um plano com o qual pretende levantar a empresa, que está mergulhada em dívidas.

         Por meio de fato relevante, a IGB informou que os acionistas controladores iram transferir à HAG S.A, empresa não operacional, todas suas ações, tornando a IGB controladora da HAG.

         Com isso, a HAG pedirá no primeiro trimestre deste ano um registro de companhia aberta à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), antes de tentar listar as ações no Novo Mercado da BM&FBovespa,

         Ao entrar no Novo Mercado, a HAG fará um pedido de oferta pública de ações, comprando as ações da IGB no mercado, para que a base acionária migre para a HAG, participando indiretamente da Companhia Brasileira de Tecnologia Digital (CBTD), arrendatária da marca Gradiente.

         A proposta da HAG será de que cada ação da IGB, seja trocada por dez da própria comapanhia, "Quer no âmbito de aumento de capital, quer no da OPA, a emissão de ações por parte da HAG ensejará a cobrança em favor da emissora de vinte e cinco milésimos de real por ação emitida". Destaca o comunicado.

         Após a OPA, será feito um pedido de cancelamento de registro de companhia aberta da IGB, desde que dois terços dos acionistas aceitem a oferta. A IGB prevê que a OPA seja concluída ainda no primeiro semestre de 2012.

         De acordo com informações da companhia, a marca Gradiente, será reinserida no mercado por meio da CBTD, que será responsável por explorar "novas oportunidades de negócio que venham a surgir naquele setor".

         Os recursos provenientes deverão quitar o passivo da companhia, avaliado em 389,6 milhões de reais em 30 de setembro de 2011. Além disso, constam também, outros 91,2 milhões de reais do Programa de Parcelamento de Débitos da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e Secretária da Receita Federal (Refis).

         "Cálculos preliminares, elaborados por perita independente estimam valor, atualizado até 31 de dezembro de 2011, em torno de 235 milhões de reais", relata a IGB, afirmando que o valor considera prazo decadencial de 10 anos, ainda a ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça.



         Empresa brasileira reestruturando seus alicerces, bastante competência por parte dos administradores. Posso até escrever, "a reconquista do mercado".

Nenhum comentário:

Postar um comentário