O estudo foi publicado neste domingo (11), no site da revista "Nature Geoscience", com enfase sobre a influência da extinção da megafauna na bioquímica do solo de florestas, cerrados e outras áreas que até agora tinham sido pouco representativas.
A tese se refere a animais como o gliptodonte e a preguiça gigante, que faziam o transporte "lateral" de nutrientes. Fósforos e outros elementos eram espalhados através das vezes, de restos de alimentos e dos cadáveres destes seres., ressalta o estudo.
Um modelo matemático elaborado pelos pesquisadores analisa o transporte lateral como método de difusão de substâncias.
O efeito da extinção das espécies na Floresta Amazônica, principalmente na região leste, foi a redução lateral de fósforo em mais de 98%, estimam os pesquisadores. Casos semelhantes podem ter ocorrido também na Ásia, Europa e Austrália, mas com efeitos bem menores, indicam os pesquisadores.
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